Casal suspeito de matar mulher após show punk em São Paulo é preso no interior do estado

  • 09/09/2025
(Foto: Reprodução)
Casal André Amorim e Graciella Verenich (à esquerda) são suspeitos de matar Helen Vitai (à direita) Reprodução/Arquivo pessoal A polícia prendeu nesta semana no interior do estado de São Paulo o casal procurado por suspeita de participar das agressões que resultaram na morte de uma mulher após show com bandas punk, no mês passado, na capital paulista. A informação foi confirmada nesta terça-feira (9) pela Secretaria da Segurança Pública (SSP). Graciella Verenich, de 44 anos, e seu companheiro, André Santos Costa Amorim, o "Mones", de 42, foram presos na segunda-feira (9) em Campinas, distante cerca de 100 km de São Paulo, onde ocorreu o crime, em 3 de agosto. Os dois são investigados pela Polícia Civil pelo assassinato de Helen Cristina Vitai, de 43 anos. Katyuscha de Santana Fon, a "Katy Son", 48, que também é suspeita de participar do homicídio da vítima, segue foragida e ainda é procurada. O g1 procurou a defesa do casal para comentar o assunto e aguarda um posicionamento. A equipe de reportagem tenta contato com a defesa de Katiuscha. Os três investigados aparecem nas imagens gravadas pela câmera de segurança de um imóvel participando das agressões a Helen (veja abaixo). Polícia investiga morte de mulher de 43 anos, na Lapa, em SP, após briga na saída de festa As imagens ajudaram na identificação dos suspeitos pelo crime após show gratuito com bandas punk na Zona Oeste da capital paulista. As imagens viralizaram nas redes sociais. De acordo com a investigação, feita pelo 7º Distrito Policial (DP), na Lapa, o motivo do crime foi o fato de Helen ter criticado a jaqueta de Katyuscha no Facebook. Agressores e vítima se conheciam. Assim como Helen, Graciella, André e Katyuscha fazem parte de coletivos punk, grupos adeptos do espírito de contestação que marcou o movimento nos anos 1970. Segundo a investigação, é o casal e Katyuscha que aparece nas filmagens agredindo Helen na calçada da Rua Guaicurus, do lado de fora do Centro Cultural Tendal da Lapa, onde ocorreu o evento. O caso foi registrado como "homicídio simples" na delegacia. De acordo com os policiais, Graciella agride Helen, enquanto André impede que outras pessoas se aproximem para apartar a briga. Ele chega a segurar a vítima para a companheira bater nela. Depois empurra um homem que queria separar as duas e o derruba no chão. Enquanto isso, outras 15 pessoas somente observam Helen ser agredida. Câmera gravou agressões Segundo parentes de Helen Vitai, ela foi agredida pela mulher ruiva que aparece na sequência do vídeo acima Reprodução/Redes sociais Quando Graciella termina a sessão de espancamento, que teve esganadura e durou quase 8 minutos, ela deixa Helen caída na calçada. Em seguida, Katyuscha se aproxima, segurando uma garrafa, e chuta a cabeça dela. Uma testemunha contou à família que a agressora também cuspiu na vítima. Todos os três fugiram do local sem prestar socorro. Helen Vitai sofreu um mal súbito e não resistiu após bater a cabeça no chão, segundo o hospital para onde ela foi levada de ambulância. Helen trabalhava como operadora de telemarketing. Ela deixou uma filha, fruto de um relacionamento anterior. Seu atual namorado e a adolescente não estavam no local no momento do crime. A Justiça de São Paulo decretou as prisões temporárias dos três investigados no dia 13 de agosto. "Policiais civis do 7º Distrito Policial (Lapa) cumpriram mandados de prisão temporária, nesta segunda-feira (8), contra dois investigados pelo homicídio ocorrido em 3 de agosto deste ano. A captura ocorreu na cidade de Campinas. As investigações prosseguem por meio de inquérito policial para o completo esclarecimento dos fatos e buscas são realizadas para a prisão da terceira envolvida no crime", informa nota da pasta da Segurança. A SSP não informou se o casal foi transferido para a delegacia na capital. Quem tiver informações sobre o paradeiro de Katiuscha pode telefonar para o número 181 do Disque Denúncia. Não é preciso se identificar. Crítica à jaqueta de couro Katyuscha Fon Reprodução/Arquivo pessoal Uma das hipóteses investigadas pela delegacia para explicar o crime, é a de que ele tenha sido motivado por causa uma discussão que começou no Facebook. Helen e Katyuscha se seguiam na plataforma. Duas semanas antes de ser morta, Helen havia criticado Katyuscha por ter postado foto de uma jaqueta de couro preta. Houve divergência entre elas, que deixaram de se seguir. "Meu jaco tá tão lindo! Tô apaixonada", escreveu Katyuscha no seu perfil em 20 de julho. Em seguida, Helen criticou a postagem: "Hj em dia tá mamão com açúcar mesmo, é só encomendar um vizu". "Tá mesmo, tem até internet pra bostejar no post alheio", respondeu Katyuscha. Segundo a família de Helen Vitai, essa é sequência da conversa pelo Facebook entre a suspeita e a vítima antes do crime. Parentes acham que essa divergência por causa de uma roupa motivou as agressões Reprodução/Facebook Um homem interagiu na conversa entre elas e afirmou ter feito a jaqueta e dado de presente para Katyuscha. Em outra postagem, de 21 de julho, segundo parentes de Helen, a suspeita fez uma ameaça à vítima. Escreveu que não tinha muitos amigos e amigas, mas os que tinha eram leais a ela: "Uma verdadeira irmandade". E postou que alguns deles ligavam para ela perguntando: "'Quer que eu dê um pau?' Hahaha (...)" Para a família de Helen Vitai, essa discussão no Facebook motivou a agressão Reprodução/Facebook

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/09/09/casal-suspeito-de-matar-mulher-apos-show-punk-em-sao-paulo-e-preso-no-interior-do-estado.ghtml


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